Alagoas
é o Estado que possui a maior diversificação em folguedos. Segundo os
estudiosos do folclore, possuímos quatorze folguedos natalinos, dois folguedos
de festas religiosas, oito folguedos carnavalescos, sendo quatro com estrutura
simples, três danças e dois torés, totalizando vinte e nove folguedos e danças
alagoanas.
Folguedos
natalinos
Baianas
Grupo de
dançadoras trajadas com as vestes convencionais de baianas, que dançam e
fazem evoluções ao som de instrumentos de percussão.
Esse
Folguedo constitui uma modificação rural dos Maracatus pernambucanos ou
é uma alagoanização dos maracatus, sem a corte real e sem a boneca e
mais elementos dos pastoris e dos cocos, mesclados com canções
religiosas negras. Surgiu no sul de Pernambuco com a denominação de
Samba de Matuto ou Baianal.
Bumba-meu-boi
Auto popular de temática pastoril que tem na figura do boi o personagem
principal. Aparece em todo o Brasil com os nomes de Bumba-meu-boi, Boi-Bum-bá,
Boi-de-Reis, Bumba-boi, Boi-Surubi, Boi-Calemba, Boi-de-Mamão etc. Em Alagoas,
a apresentação do Bumba é semelhante a um teatro de revista. Consta de desfila
de bichos e personagens fantásticos, ao som de cantigas entoadas por cantores
do conjunto musical que faz o acompanhamento. Toda a estrutura de apresentação
teatral popular faz lembrar das ligações do bumba com as revivências e sinais
bastante visíveis da Commedia De'Arte medieval.
Cavalhada
Desfile, corrida de cavalos e jogo das argolinhas, realizado em amplas
praças ou parque, próximo de igreja. Os participantes, doze cavaleiros ou
pares, são divididos em cordões – azul e encarnado – que tentam retirar as
argolinhas suspensas pela garra. :. ORIGEM Tem origem nos torneios medievais.
Era uma forma de entretenimento dos cavaleiros cansados das lutas e das
guerras. Teve época áurea na França durante o reinado de Luiz XIII,
especialmente por ocasião de seu casamento. Durante o reinado de Luiz XIV, teve
aceitação. Penetrou no Brasil no século dos descobrimentos. Os grupos de
Cavalhada de Alagoas são:
Nenhum álbum ou fotografia enviado ainda.
Murici -
Alagoas - Região do Vale do Paraíba e do Mundaú
Chegança
Auto de temática marítima, versando sobre temas vinculados à vida no
mar, às dificuldades como tempestades, calmarias, contrabando, brigas entre
marujos e ainda as lutas entre os cristãos e os mouros infiéis, seguidores de
Maomé. Deriva-se das MOURISCADAS Peninsulares, ou das lutas e danças entre
cristãos e mouros da Europa. Ou, ainda, é uma reinterpretação das Mouriscadas
Europeias. MOUROS OU MOIROS — eram habitantes da Mauritânia, antiga região da
África do Norte, compreendida entre a Tunísia, Argélia e Marrocos. Os povos
cartagineses (de Cartago, cidade africana próxima de Túnis, na beira do
Mediterrâneo) quando invadiram a Mauritânia, encontraram aí os povos berberes e
os chamaram de mouros. Na Idade Média o nome se estende aos conquistadores
árabes e muçulmanos, que invadiram a Espanha no século VIII e se apoderaram da
Península Ibérica. Tentaram apoderar-se da França, mas foram derrotados por
Carlos Martel. Expulsos de Portugal no séc. XIII e da Península Ibérica (em
geral) no séc. XV. :. ORIGEM De origem ou aculturação europeia. Os grupos de
Chegança de Alagoas são:
Nenhum álbum ou fotografia enviado ainda.
Pão de
Açúcar - Alagoas - Região da Bacia Leiteira
Coqueiro
Seco - Alagoas - Região Metropolitana
Fandango
Auto de assunto marítimo que corresponde à
MARUJADA, BARCA e à NAU CATARINETA de outros estados brasileiros. Não confundir
com os Fandangos do Sul do país, de origem espanhola. Naquela região, Fandango
é sinônimo de danças ou seqüência de danças. Em Alagoas, o Auto não possui um
enredo ordenado ou lógico. E constituído por uma série de cantigas náuticas de
diversas épocas e origens que retratam odisséias marítimas dos navegadores
portugueses, lembrando os sofrimentos de uma nau perdida, o sofrer da tripulação
pela calmaria, fome, desespero e a solidão do mar. Retrata ainda as lutas e o
heroísmo dos marujos. :. ORIGEM Possui nítida formação portuguesa. Os grupos de
Fandango de Alagoas são:
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
Guerreiro
Grupo multicolorido de dançadores e cantadores, semelhantes aos Reisados, mas com maior número de figurantes e episódios, maior riqueza nos trajes e enfeitos e maior beleza nas músicas. Surgiu em Alagoas entre os anos de 1927 e 1929, sendo resultado da fusão de Reisados alagoanos e do antigo e desaparecido Auto dos Caboclinhos, da Chegança e dos Pastoris. Possui em média 36 personagens entre rei, rainha, mestre, contramestre, palhaço, etc.
Lagoa da
Canoa - Alagoas - Região Agreste
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
Viçosa -
Alagoas - Região do Vales do Paraíba e Mundaú
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
Maceió - Alagoas
- Região Metropolitana
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
Arapiraca -
Alagoas - Região Agreste
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
União dos
Palmares - Alagoas - Região do Vale do Paraíba e do Mundaú
Arapiraca -
Alagoas - Região Agreste
Atalaia -
Alagoas - Região do Vale do Paraíba e Mundaú
Atalaia -
Alagoas - Região do Vale do Paraíba e Mundaú
Cajueiro -
Alagoas - Região Vale do Paraíba e Mundaú
Cajueiro -
Alagoas - Vale do Paraiba e do Mundaú
Pilar -
Alagoas - Região Metropolitana
Messias -
Alagoas - Região Metropolitana
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
Arapiraca -
Alagoas - Região Agreste
Arapiraca -
Alagoas - Região Agreste
Anadia -
Alagoas - Região Sul
Viçosa -
Alagoas - Região Vale do Paraíba e Mundaú
Junqueiro -
Alagoas - Região Agreste
Maribondo -
Alagoas - Região Agreste
Maracatu
Dança processional e cortejo real, parte dos
Reinados dos Gongos. Não se deve confundir com o Auto dos Gongos, porque é uma
reinterpretação deste. A palavra Maracatu é termo africano que significa dança
ou batuque. O Maracatu já foi chamado de "Candomblé de Rua", porque é
um grupo de adeptos das religiões afro-brasileiras que saem às ruas para fazer
saudação aos orixás, ou "santos" dessas religiões. Em pleno carnaval
ou natal, eles, contritos, reverenciam os encantados. Ao saírem do terreiro ou
sede, fazem o "padê" de Exu, despacho seguido de orações para que
essa entidade não perturbe o andamento do ritual. O Maracatu pernambucano
penetrou com tanta intensidade em Alagoas que criou formas alagoanas dessa
manifestação, assim como as Cambindas, o Samba-de-Matuto, as Negras da Costa,
Baianas e as Caboclinhas. :. ORIGEM Por certas características como dignidades
e desfiles reais, parece ser evidente a origem européia, se bem que mesclada às
origens africanas. Os grupos de Maracatu de Alagoas são:
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
Marujada
A Marujada que ressurge em Alagoas possui elementos
de folguedos náuticos, Reisados, Taieiras, Pastoris. É realmente um folguedo
eclético. :. ORIGEM Por ser variante do Fandango, possui origem lusitana,
mesclada às outras origens. A mestra Josefa Bispo, introdutora desse folguedo,
aprendeu a dançar Marujada no sítio Braúna, em Palmeira dos índios, com uma
dançadora chamada Antonia, e tem uma versão muito singular para explicar a
origem dessa marujada: "A Marujada (...) foi uma mulher que antigamente
vivia no Rio de Janeiro. Ela estava tarde da noite passeando e ouviu os
marinheiros cantando na beira do mar. Ela olhou, aprendeu e trouxe para aqui.
Aqui ela começou a brincar, mas só em casa, não saía para canto nenhum, só
ficava no sítio dela. Aí, foi o tempo que ela morreu, a família ficou dançando
e eu aprendi". Os grupos de Marujada de Alagoas são:
Penedo -
Alagoas - Região Sul
Pastoril
O Pastoril é o mais conhecido e difundido folguedo
popular de Alagoas. É uma fragmentação do Presépio, sem os textos declamados e
sem os diálogos. É constituído apenas por jornadas soltas, canções e danças
religiosas ou profanas, de épocas e estilos variados. :. ORIGEM Como os
Presépios, origina-se de autos portugueses antigos, guardando a estrutura dos
Noéis de Provença (França). Os grupos de Pastoril de Alagoas são:
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
Arapiraca -
Alagoas - Região Agreste
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
Arapiraca -
Alagoas - Região Agreste
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
Pastoril /
Maceió - Alagoas - Região Metropolitana
Marechal
Deodoro - Alagoas - Região Metropolitana
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
Pão de
Açúcar - Alagoas - Bacia Leiteira
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
Pão de
Açúcar - Alagoas - Bacia Leiteira
Coruripe -
Alagoas - Região Sul
Rio Largo -
Alagoas - Região Metropolitana
Branquinha -
Alagoas - Região do Vale do Paraíba e do Mundaú
Pilar -
Alagoas - Metropolitana
Coqueiro
Seco - Alagoas - Região Metropolitana
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
Delmiro
Gouveia - Alagoas - Região do Sertão
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
Japaratinga
- Alagoas - Região Sul
Maceió - Alagoas
- Região Metropolitana
Maceió -
Alagoas
Junqueiro -
Alagoas - Região Agreste
Viçosa -
Alagoas - Região do Vale do Paraíba e do Mundaú
Maragogi -
Alagoas - Região Norte
Pastoril dos Estudantes
Os pastoris em Alagoas sempre foram apresentados
por garotas e mocinhas, a exceção é o pastor, garoto de doze a treze anos que
representa esse personagem. A temática tradicional desses pastoris gira em
torno do nascimento de Cristo e adoração ao Deus menino. Essas partes são
entremeadas por cantigas de época, aprendidas em rádios e discos. É nessa
ocasião que as pastoras vêm à cena, cantam e recebem dinheiro como premio por
sua atuação. Outras vezes os partidários chamam em cena uma ou outra pastora
para a ela oferecerem dinheiro. A escolhida aparece dançando ao som de frevos
ou marchas carnavalescas. Nesse tipo de pastoril não há lugar para a
licenciosidade. Tudo gira em torno de Cristo, anjos e santos. Em fins da década
de trinta do nosso século, surgiu em Maceió um tipo de pastoril diferente. Era
um arremedo do pastoril comum, feito por rapazes, jovens estudantes, que
pretendiam fazer graças e provocar risos. A essa interpretação do fato
folclórico chamaram de "Pastoril dos estudantes" ou "Pastoril de
estudantes".
Presépio
Auto apresentado em três partes (três atos), versa
sobre o nascimento de Jesus Cristo. Conhecido também como Presépio, corresponde
ao Auto das Pastorinhas de outros estados. :. ORIGEM Origina-se dos antigos
autos pastoris portugueses que eram formas de dramatizações medievais, como os
autos sacramentais, os mistérios e as moralidades. Guarda a mesma estrutura dos
Noéis ou autos de Natal de Provença, sul da França. Os grupos de Presépio de
Alagoas são:
Reisado
Auto popular, profano-religioso, formado por grupos
de músicos, cantores e dançadores, que vão de porta em porta, no período de 24
de dezembro a 6 de janeiro, anunciar a Chegada do Messias, homenagear os Três
Reis Magos e fazer louvações aos donos das casas onde dançam. No Brasil, o
Reisado é espalhado em quase todo o território com os nomes de Reis, Folias de
Reis, Boi de Reis ou apenas Reisado. Sua principal característica é a farsa do
boi, que constitui um dos entremeios ou entremeses, onde ele dança, brinca, é
morto e ressuscitado. Portanto, no sentido estrito, são Reisados em Alagoas,
além do próprio Reisado, o Bumba-meu-boi e o Guerreiro. Marca alagoana dos
Reisados é que no Estado ele sincretizou (misturou-se) com o AUTO DOS GONGOS,
que por si próprio já era um Reisado.
CONCEITO,
ORIGEM, PERSONAGENS, VESTIMENTA, EPISÓDIOS, ACOMPANHAMENTO, LOCALIZAÇÃO.
Paulo
Jacinto - Alagoas - Região do Vale do Paraíba e Mundaú
Olho D'Água
das Flores - Alagoas - Região da Bacia Leiteira
Arapiraca -
Alagoas - Região Agreste
Viçosa -
Alagoas - Região do Vale do Paraíba e Mundaú
Paulo
Jacinto - Alagoas - Região Vale do Paraíba e Mundaú
Igaci -
Alagoas - Região Agreste
Reisado /
Viçosa - Alagoas - Região do Vale do Paraíba e Mundaú
Coruripe -
Alagoas - Região Sul
Quilombo
Durante muito tempo pensou-se ser os Quilombos um
auto que rememorava o acontecimento dos Quilombos dos Palmares. Mas porque não
existe, de nenhum modo, ligação entre o fato histórico e o folguedo, e existe
identificação desse auto com similares do Brasil e do estrangeiro (Congadas,
Cucumbis, Caboclinhos, Mouriscadas etc) chegou-se à conclusão que é uma
adaptação local ou reinterpretação de origem branca e erudita de danças
brasileiras e européias que demonstram lutas, ora entre negros e brancos, ou
mouros e cristãos, ou negros e índios (caboclos). Mais um fato a demonstrar ter
sido o auto maquinação branca, é a derrota dos negros no final da apresentação.
Ora, se fosse idealização dos escravos negros dos Palmares, os negros sairiam
vitoriosos, não perdedores. Os grupos de Quilombos de Alagoaos são:
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
Limoeiro de
Anadia - Alagoas
Maceió -
Alagoas- Região Metropolitana
Taieiras
Dança-cortejo de caráter religioso afro-brasileiro
que faz louvação a São Benedito e a Nossa Senhora do Rosário, padroeira dos
pretos. ORIGEM - De aculturação africana, ligada aos Reinados dos Congos e
estruturada na época da escravidão.
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
São Miguel
dos Campos - Alagoas - Região Sul
Folguedos
Carnavalescos
A Cobra Jararaca
Grupo constituído por dez a quinze rapazes que,
trajando "shorts", lambuzam-se com tintas e pós, e brincam durante o
carnaval amarrados por uma corda. Vão de porta em porta fazendo pedidos de
dinheiro, bebidas e tira-gostos. ORIGEM - É brincadeira muito antiga do Pontal
de Coruripe (Coruripe/Al), tanto que alguns dos participantes afirmam:
"meus avós já falavam nessa cobra". Outras informações provam que a
brincadeira foi criada por um pescador chamado Mané do Balaio, há muitos anos
passados.
Coruripe -
Alagoas
Boi de Carnaval
Coruripe -
Alagoas
Maceió -
Alagoas - Metropolitana
Maceió -
Alagoas
Maceió -
Alagoas - Metropolitana
Quebrângulo
- Alagoas - Região do Vale do Paraíba e Mundaú
Ouro Branco
- Alagoas - Região do Sertão
Arapiraca -
Alagoas - Região Agreste
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
Maceió -
Alagoas - Região Metropolitana
Caboclinhas
Dança cortejo, sem enredo ou drama
semelhante aos baianais e samba-de-matuto. Os personagens trajam-se com
reisados e cantam fazendo referência a caboclas, temas do cotidiano e de amor
acompanhados por bandas de pífanos. Não possui influência ou ligação com os
caboclinhos de Pernambuco.
Coruripe -
Alagoas
Cambindas
Dança-cortejo, sem enredo ou drama, na qual as cantigas dançadas fazem referências a assuntos do cotidiano e santos católicos. Embora cultuem São Benedito, nos cânticos não há a menor referência a seu nome, nem o grupo possui ligações com as religiões afro-brasileiras. Cambindas são sinônimos ou adaptações alagoanas dos Maracatus de nação, oriundos de Pernambuco, penetrados em Alagoas através dos municípios da região norte do Estado. Cabinda, Cambinda ou Kabenda, segundo Mário de Andrade, era um reino de gente africana próximo de Loanda, Angola. Nina Rodrigues identifica os Cambindas aos conguenses. Na verdade, eram indivíduos de diferentes tribos, que tomaram o nome genérico do Golfo de Cambinda, onde embarcavam para o Brasil. As músicas tocadas para as danças têm rítmo forte, contagiante, algumas são chamadas de “pancada-motor”. As cantigas, algumas improvisadas e outras decoradas, são “tiradas” pelo mestre, sendo respondidas pelas baianas.
Porto de
Pedras - Alagoas
Gigantões (Bonecas)
Bonecas gigantes que possuem de dois a três metros de altura. Veste-se com tecido colorido de chitão. De origem européia são comuns em procissões e festas. A boneca é conduzida por um homem localizado no seu interior. O cortejo é formado ainda pelos tocadores e eventuais participantes.
Coruripe -
Alagoas - Região Sul
Negras da Costa
Dança cortejo, sem enredo ou drama, formada por homens vestidos com trajes convencionais de baianas que dançam ao som de ganzás e reco-reco. São adaptações alagoanas dos maracatus pernambucanos, sem nenhuma ligação com as religiões afro-brasileiras.
Quebrângulo
- Alagoas - Região do Vale do Paraíba e Mundaú
Samba-de-Matuto
Dança cortejo, sem enredo ou drama, na qual as cantigas dançadas fazem referência a Santos católicos, a espíritos das religiões afro-brasileiras e as cenas do cotidiano. Possui identificação com os terreiros de xangôs. Antes de cada apresentação o mestre acende três pontos de velas para que os orixás permitam o bom andamento do folguedo.
Ursos
de Carnaval
Folguedos de Festas Religiosas
No calendário cultural do Estado de Alagoas, vamos
encontrar as Festas de Santos Católicos. Essas festas, geralmente montadas na
matriz local, contam, além da parte religiosa (Missas, novenas, procisões), com
quermesses, leilões, jogos de azar, bares, etc. Em algumas cidades do interior,
como o povoado do Poxim (Coruripe) e o povoado da Tapera (Anadia), existem
folguedos apropriados para a festa dos Padroeiros. São José, padroeiro do
Poxim, tem em Mané do Rosário, um folguedo que se apresenta durante todo o dia
de festa pelas principais ruas do povoado, o seu anunciante. O mesmo acontece
com um grupo de mascarados, denominados Bandos, que percorrem, a pé ou a
cavalo, os principais logradouros do povoado da Tapera anunciando a festa de
Santa Luzia acompanhado de esquenta-mulher. Nas demais festas alagoanas, é
notória a presença de folguedos oriundos do período natalino e carnavalesco. Os
Folguedos de Festas Religiosas são:
Bandos
Grupos de mascarados, uns a cavalos, outros a pé, que fazem corridas pelo povoado anunciando, com antecedência a festa do Santo (Santa Luzia) que irá acontecer em breves dias. O grupo corre e dança ao som do Esquenta Mulher e participam da procissão e convocam o povo a participar da festa.
Excelente material. Parabéns. Só senti falta das épocas do ano em que ocorrem estas manifestações.
ResponderExcluirAmei.
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