Cultura Popular em Cards


Mestre André

André Joaquim dos Santos , nasceu em São Miguel dos Campos, no dia 29 de outubro de 1947, filho de José Joaquim dos Santos e de Cícera Maria dos Santos. Mestre André como é conhecido foi morar ainda muito pequeno no sertão de Alagoas, no município de Olho d’Água das Flores.

Depois de tantas idas e vindas, mestre André hoje é o brilhante mestre do Guerreiro Mensageiro Padre Cícero, formado pelo saudoso Mestre Manoel Venâncio de Amorim, na Rua Santa Luzia, no bairro do Tabuleiro dos Martins, Maceió, onde comanda,  soltando a voz e o coração.

Desde 2011, é reconhecido com Patrimônio Vivo de Alagoas.

Contato: (82) 98839-1071.



Ari Vasconcelos

José de Arimatéia de Vasconcelos, mais conhecido como Ari Vasconcelos, é ocupante da cadeira nº17 na Academia Alagoana de Cultura, além de Agrônomo, Jornalista, Radialista, Professor, Produtor Cultural, Relações Públicas, é Vereador na cidade de Chã Preta.

Um dos fundadores da Associação de Cultura Popular Mestre Pedro Teixeira da Chã Preta tem sua vida dedicada à produção cultural popular nordestina.

Contato: (82) 99422-5829.





Mestre Carlos Gilberto

Carlos Gilberto hoje coordena o grupo folclórico Ganga Zumba nasceu no bairro de Cruz das Almas, que herdou dos seus avós o amor e a paixão pela cultura, que mantém viva com muita garra e perseverança. Hoje, é o 

coordenador do grupo e representa o compromisso social, que afasta os participantes, das vulnerabilidades desse tempo de guerras urbanas.

Certamente muitos entre os membros do Ganga Zumba das Alagoas, que são parte da juventude das escolas públicas do bairro de Cruz das Almas e adjacências, em Maceió.

‘Oportunidades são dadas, à crianças e jovens, por esse caminho. Cultura popular também é cidadania, proteção social e desfile de belezas, ritmos e cores!’, explica Carlos Gilberto.

Contato: (82) 98843-2406.





Mestra Edileusa

Mestra Edileusa comanda o grupo Mocidade, já existe há mais de 70 anos, desde 1945, o grupo foi fundado e era mantido pelo pai de Mestra Edileusa, o Mestre Benedito, que passou para a filha quando ele tinha já mais de 70 anos. 

Foi uma herança passada de pai para a pra filha.

O grupo tem o Pagode (Coco), Mestra Vitalina (há 67 anos na Guaxuma), Pastoril, Baianas. ‘Comigo esse grupo já está há uns quarenta e poucos anos, pois eu trabalhei com esse grupo na escola Floriano Peixoto por mais de 25 anos, quando ensaiávamos pastoril, baianas, ciranda de trupé, o coco- de-roda, além dos ensaios que fazemos aqui na minha comunidade, na Guaxuma’, explicou a mestra.

Contato: (82) 98842-8241.



Mestra João da Boneca

João Venâncio Barbosa, mais conhecido como João da Boneca, começou na brincadeira por meio de Mestre André (Guerreiro Mensageiros de Padre Cícero), em 1978, através do meu trio de forró.

Pernambucano, veio para Alagoas com 15 anos de idade, por volta de 1971.

Há cerca de uns 20 anos começou a se apresentar com a Boneca: dona Clara, e juntos formam o casal Dona Clara e Seu Amanhecer.

Contato: (82) 98811-7221,



Josefina Novaes

Josefina Novaes herdou um fardo intenso do Professor, folclorista, fundador da Associação dos Folguedos de Alagoas - ASFOPAL, Ranílson França.

Formada em Licenciatura em Geografia/ UFAL, e há 37 anos começou sua história com a cultura popular de Alagoas, quando em 1986, no mês de julho, foi trabalhar (emprestada pelo SERVEAL, seu órgão de origem) na Secretaria Estadual de Cultura, sendo designada (para sorte dela, como ela gosta de frisar) para a Coordenadoria de Ação Cultural, tendo o Prof. Ranilson, na ocasião,  na Diretoria de Assuntos Culturais e posteriormente assumindo a Coordenadoria.

Após o falecimento de Ranílson, em 2006, assumiu a Presidência da Asfopal e em seguida foi eleita para tal, dando continuidade ao legado deixado pelo Ranilson, durante seus anos, uma forma de homenagear o seu trabalho e a sua memória, um ato de respeito aos mestres (as). Seus amigos mais próximos uniram-se  nessa árdua missão tentando amenizar a falta de sua presença física, seguindo seus ensinamentos.

Contato: (82) 99943-2319.



Mestra Josete


Josete Barbosa Santos (73 anos), integrante do Centro Social do Idoso São francisco de Assis, do Horto. Começou a ensaiar com as senhoras de lá, na época com a Mestra Iaiá, já falecida, desde 2008, com 22 pessoas no grupo, que se apresenta nas igreja, para a prefeitura e em eventos em geral.

Dona Josete lembra que desde criança que, na usina onde morava, haviam apresentações de pastoril, chegança.. tudo que ela gostava de ver, na época de Natal. 

Até Cavalhada ela organizava com as crianças. ‘Para nós idos, é muito importante estarmos envolvidos com a cultura de nosso estado’, explicou Dona Josete Barbosa.

Contato: (82) 98847-9071.




Mestra Marilene

Marilene Rodrigues dos Santos, começou a dançar Guerreiro com cinco anos de idade com a Mestra Joana Gajuru, depois com Zé Pequeno e em seguida dançou no grupo de Mestre Adelmo. 

Criou seu próprio grupo, onde dança atualmente em 2021: o Guerreiro Raios do Sol 

Hoje com 54 anos mantém uma herança de família com o amor ao Guerreiro Rais de Sol.

Contato: (82) 98896-8268.



José Flávio dos Santos

José Flávio dos Santos criou a Banda de Pifanos Flor do Nordeste há 19 anos e quando começou, tocava a tambor, depois passou para a zabumba e agora toca prato.

A banda já tocou em Brasília (DF), em várias cidades pelo interior alagoano, além de festas, cavalhadas e todo ritmo típico das bandas de pífanos.

Flávio foi quem batizou a banda com este nome em homenagem às riquezas do nosso nordeste.

Contato: (82) 99307-9824.




Mestre Geraldo José

Professor e Coordenador do Grupo Folclórico Axé Zumbi, fundado pelo em janeiro de 1981, no bairro do Vergel do Lago, em Maceió. 

Primeiro veio a quadrilha junina, depois um coco-de-roda e em seguida uma taieira. Tempos depois criou um maracatu, um quilombo e um toré de índio.

Em 1985 o grupo começou a se apresentar fora do estado, iniciando pelo nosso vizinho Sergipe, depois Bahia, Rio de Janeiro, Brasília, Rio Grande do Sul, dentre outros.
Um pouco depois criamos também um grupo de dança da fita e de Baianas. Quase sempre o grupo se apresentava nas escolas, e estas apresentações geravam o interesse da criançada e adolescentes em participar do grupo.

Mesmo enfrentando dificuldades em suas formações, o grupo resiste ainda sob a tutela de Geraldo José, que segue com o maracatu e o coco-de-roda, e na luta para recuperar a dança da fita.

Contato: (82) 99125-7227.



Mestra Iraci

Iraci Ana Bomfim de Melo, conhecida no meio artístico e cultural por (Mestra Iraci), natural de Palmeira dos Índios Alagoas, filha do Senhor Nivaldo Abdias Bomfim (Mestre Nivaldo Abdias) e da Senhora Cleusa Ana Bomfim (Rainha de Guerreiro) hoje coordenadora do Guerreiro Campeão do Trenado, ambos nascidos em Palmeira dos Índios, dona Cleusa filha de Indígena. Iraci Ana Bomfim, começou dançar Guerreiro muito nova: “Com quatro anos de idade comecei dançar no guerreiro com 4 anos, no guerreiro de madrinha de batismo de caboclinha Joana Cajurú da cidade de Maribondo, aos 8 oito anos de idade já dançava no guerreiro de sua madrinha Joana Cajurú, tirando aparte de sereia e da estrela de ouro.

No dia 22 de agosto de 2017, eu foi declarada como Patrimônio Vivo de Alagoas-RPV.  Iraci Ana Bomfim é mestra de guerreiro há mais de 30 anos. 

Contato: (82) 99602-3999.




Mestre Militar

José Miguel da Silva Lima (Militar), é Funcionário Público Municipal e Mestre, dono, Coordenador do Grupo de Chegança de Girau do Ponciano, que é um folguedo natalino marítimo, semelhante à marujada e o fandango, e Nau Catarineta. A história da chegança, fazendo parte dos folguedos Girauense do município como fala o Sr. José Miguel. 

A chegança teve seu primeiro grupo formado no ano de 1905, quando chegou ao município de Girau trazida por João Rodrigues dos Santos, conhecido por João Cheiroso, segundo José Miguel Proveniente da usina Utinga Leão do Município de Rio Largo (AL), e hoje está sobre a responsabilidade do Mestre José Miguel da Silva.  Já foi Secretário Municipal de Cultural nos anos 2013 a 2016.

Contato: (82) 99920-8242.


Mestra Marlene

Maria Helena da Silva, conhecida por todos como Marlene. Atualmente, como mestra do guerreiro, Marlene teve o primeiro contato com o auto ainda na infância, numa fazenda, em São Luiz do Quitunde. Depois, só viu o guerreiro novamente quando mudou-se para Maceió. Esse contato se deu por conta do convite de um mestre de guerreiro que morava no bairro da Chã da Jaqueira, local onde existiam muitos grupos. Tempos depois, passou, ela mesma, a comandar um grupo, que considera “um presente”.

Nascida em São Luiz do Quitunde, numa fazenda chamada Areinha e começou a dançar nessa fazenda com 9 anos de idade, e dançou até os seus 13, 14 anos, o guerreiro lá era coisa distante, e não deu pra brincar mais. Dai me casei, tive filho, tive que cuidar de filho, e marido, daí acabou, mas eu não esquecia das peças, das músicas, daquela coisa linda que é o guerreiro folclore, tudo muito bonito.

Contato: (82) 98721-9273.



Mestra Maura

Maura Góes dos Santos, 80 anos, coordenadora do grupo de Baianas Mensageiras de Santa Luzia fundado em 1970 pelo Mestre Paulo Olegário e a Mestra Maria do Carmo Barbosa. O grupo já está na quarta geração de mestras: da bisavó à neta, Vanessa dos Santos, atual mestra. As mestras são personagens de resistência dentro da cultura tradicionalmente masculina do reisado.

Mestra Maura também é mestra na confecção de bonecas.

Contato: (82) 98898-6834.



Mestrae Peitica

Cícero Pinto da Silva, hoje conhecido como Mestre Peitica, é filho do saudoso Mestre Benon, fundador do Guerreiro Treme-erra das Alagoas. 
Mestre Peitica, hoje é o Mestre do Guerreiro São Pedro Alagoano, enquanto organiza seu próprio grupo de Guerreiro, além de fazer chapéus de Guerreiro em miniaturas e outros itens de madeira como pássaros, carrinhos-de-mão, e máscaras de barro, etc...‘Tudo que aprendi com meu pai tentei ampliar e a me desenvolver’, explicou.

Começou na cultura popular com sanfoneiro do guerreiro do pai, além de ser artesão, e hoje, Mestre de Guerreiro.

Contato: (82) 98874-1491.




Mestre Petrúcio Amorim


Petrúcio Amorim é filho do grande e saudoso Mestre Venâncio, fundador do Guerreiro Mensageiros de Padre Cícero. Petrúcio tocava tambor no guerreio. ‘Para não esquecer sobre as percussões e os instrumentos, eu fazia... eu sou tocador de pífano na banda de pífano onde também eu toco os pratos, zabumba, tambor, e o tarol’, explicou.

A banda de pífanos de Mestre Petrúcio é a Banda de Pífanos Sagrado Coraçõ de Jesus, há mais de 20 anos, tocando pelo nordeste e pelo Brasil, como ele gosta de ressaltar.

Contato: (82) 98813-8029.






Rodrigo Lins

Rodrigo Lins, é mestre e coordenador do coco-de-roda São Marcos, de Maceió, do bairro Benedito Bentes, onde desenvolve esse trabalho há quase 20 anos. ‘Comecei a amar essa brincadeira através do meu antigo mestre Cláudio, quando o mesmo parou de ensinar eu dei continuidade ao projeto na comunidade, e até hoje os jovens entre 12 a 25 anos participam do grupo e fazem várias apresentações no estado e fora dele, o meu objetivo é tirar esses meninos dos perigos das  drogas e da marginalidade’, explicou Rodrigo.

Contato: (82) 98832-7788.





Sete Estrelas

Aos 67 anos de vida, o arapiraquense, Antônio Luís Bispo, mais conhecido como Sete Estrelas, começou brincando Guerreiro em 1982, tocando em padeirinhos de lata, onde cortava suas mãos. Depois comprou um pandeiro, lá mesmo em Arapiraca (AL).

O apelido de Sete Estrelas foi o dono do Guerreiro,  à época, em Arapiraca, como ele diz: "Na poesia, sou conhecido por Sete Estrelas e brinquei em vários grupos de Guerreiro no interior e na capital" explicou o mestre. 

Hoje, Sete Estrelas  participa do Guerreiro Campeão do trenado, de Mestra Iraci.

Contato: (82) 99650-6827.




Mestra Traíra

No distrito do Poxim, em Coruripe (AL),  Mestra Traíra mantém vivo o folguedo popular chamado "Mané do Rosário".

Desde de 1972, o grupo é liderado pela Mestra Maria Benedita, mais conhecida como Dona Traíra, que em 2006 recebeu o título de Patrimônio Vivo do Estado de Alagoas. É a sua voz que entoa a saudação a São José.

Além de seu surgimento de maneira espontânea, o encanto do Mané do Rosário está na soma de simplicidade e mistério, pela indumentária que oculta a identidade dos brincantes, sobretudo através dos chapéus de palha de Ouricuri ornados por um pedaço de tecido de leve transparência (semelhante a um véu).  

Quando a Mestra sinaliza, os músicos acompanham o Mané do Rosário pelas ruas do Poxim. No trajeto, alguns de seus personagens desempenham certas funções como indicar caminhos, brincar com passantes, coreografar gestos e sinalizar para as pausas que acontecem em frente a certas casas do povoado onde, novamente, saúdam o santo padroeiro. 

Contato: (82) 99412-4568



Mestra Vânia Rocha

Vânia Rocha é mestra do Pastoril Bailado dos Insetos que faz alusão a uma parte do pastoril em que os insetos cantam, como a formiga, a cigarra, a borboleta, o pirilampo, além da florista. A Mestra Vania Rocha é quem lidera esse grupo desde criança, há mais de 55 anos. Sua criação no pastoril veio da infância,  junto com suas duas irmãs, da Paróquia Nossa Senhora do Bom Parto. Vânia canta e compõe jornadas. Com sua amiga Edleusa, criou outro grupo: As Marisqueiras da Peneira. Segundo Vania: ‘Sempre dancei pastoril desde pequena, geralmente como Cigana ou Contramestra, mas é sempre uma felicidade manter esse grupo’, explicou a mestra.

Contato: (82) 98843-2406.





Mestre Vavá

Jorgeval Mário Lisboa Santos, assistia aos ensaios do Fandango na infância, na época do mestre Aminadab e mestre Izaldino’.

Os ensaios eram realizados na maioria das vezes na colôniade pescadores. 

No ano de 2000, quando foi instalada a CAC, Capital Americana da Cultura, aqui em Maceió, vimos a possibilidade de resgatar o Fandango do Pontal da Barra, essa relíquia, maravilha de folguedo, e assim fizemos, convidamos os mais antigos do que sobrou da gestão do mestre Izaldino. Ronaldo da Costa (Pancho), João 99 e Messias. Pancho ficou como mestre, João 99 como Piloto, Messias como contra-Mestre e ele assumiu como coordenador e Almirante. Após o falecimento de Mestre Pancho, em 2021, Vavá passou de Almirante a mestre patrão até os dias de hoje. ‘Desde então é onde estou nessa luta incansável e com a responsabilidade de passar para  às nossas crianças essa história maravilhosa que o Fandango conta através de sua dança e canções’.

Contato: (82) 98807-6963.





Zeza do Coco

Nora e principal parceira de Mestra Hilda do Coco, assumiu e foi reconhecida na condição de mestra, após o falecimento de Dona Hilda. Zeza do coco, é mestra de coco de roda de raízes começou a dançar aos cinco anos de idade quando acompanhava seus pais nas tapagens das casas de taipa, em fazendas Zona da Mata Alagoana. Nora da conhecida Mestra Hilda, em 1975 participou da fundação do grupo de pagode “Comigo Ninguém Pode” da mestra Hilda com quem dividiu participações e apresentações em festivais culturais em Alagoas, Ceará, Paraíba e Pernambuco.

Foi declarada Patrimônio Vivo de Alagoas em 2015.

Contato: (82) 98808- 8713.

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