Maria Helena da Silva, conhecida por todos como Marlene. Atualmente, como mestra do guerreiro, Marlene teve o primeiro contato com o auto ainda na infância, numa fazenda, em São Luiz do Quitunde. Depois, só viu o guerreiro novamente quando mudou-se para Maceió. Esse contato se deu por conta do convite de um mestre de guerreiro que morava no bairro da Chã da Jaqueira, local onde existiam muitos grupos. Tempos depois, passou, ela mesma, a comandar um grupo, que considera “um presente”.
Nascida em São Luiz do Quitunde, numa fazenda chamada Areinha e começou a dançar nessa fazenda com 9 anos de idade, e dançou até os seus 13, 14 anos, o guerreiro lá era coisa distante, e não deu pra brincar mais. Dai me casei, tive filho, tive que cuidar de filho, e marido, daí acabou, mas eu não esquecia das peças, das músicas, daquela coisa linda que é o guerreiro folclore, tudo muito bonito.
Contato: (82) 98721-9273.
Mestra Maura
Maura Góes dos Santos, 80 anos, coordenadora do grupo de Baianas Mensageiras de Santa Luzia fundado em 1970 pelo Mestre Paulo Olegário e a Mestra Maria do Carmo Barbosa. O grupo já está na quarta geração de mestras: da bisavó à neta, Vanessa dos Santos, atual mestra. As mestras são personagens de resistência dentro da cultura tradicionalmente masculina do reisado.
Mestra Maura também é mestra na confecção de bonecas.
Contato: (82) 98898-6834.
Mestrae Peitica
Cícero Pinto da Silva, hoje conhecido como Mestre Peitica, é filho do saudoso Mestre Benon, fundador do Guerreiro Treme-erra das Alagoas.
Mestre Peitica, hoje é o Mestre do Guerreiro São Pedro Alagoano, enquanto organiza seu próprio grupo de Guerreiro, além de fazer chapéus de Guerreiro em miniaturas e outros itens de madeira como pássaros, carrinhos-de-mão, e máscaras de barro, etc...‘Tudo que aprendi com meu pai tentei ampliar e a me desenvolver’, explicou.
Começou na cultura popular com sanfoneiro do guerreiro do pai, além de ser artesão, e hoje, Mestre de Guerreiro.
Contato: (82) 98874-1491.
Petrúcio Amorim é filho do grande e saudoso Mestre Venâncio, fundador do Guerreiro Mensageiros de Padre Cícero. Petrúcio tocava tambor no guerreio. ‘Para não esquecer sobre as percussões e os instrumentos, eu fazia... eu sou tocador de pífano na banda de pífano onde também eu toco os pratos, zabumba, tambor, e o tarol’, explicou.
A banda de pífanos de Mestre Petrúcio é a Banda de Pífanos Sagrado Coraçõ de Jesus, há mais de 20 anos, tocando pelo nordeste e pelo Brasil, como ele gosta de ressaltar.
Contato: (82) 98813-8029.
Rodrigo Lins
Rodrigo Lins, é mestre e coordenador do coco-de-roda São Marcos, de Maceió, do bairro Benedito Bentes, onde desenvolve esse trabalho há quase 20 anos. ‘Comecei a amar essa brincadeira através do meu antigo mestre Cláudio, quando o mesmo parou de ensinar eu dei continuidade ao projeto na comunidade, e até hoje os jovens entre 12 a 25 anos participam do grupo e fazem várias apresentações no estado e fora dele, o meu objetivo é tirar esses meninos dos perigos das drogas e da marginalidade’, explicou Rodrigo.
Contato: (82) 98832-7788.
Aos 67 anos de vida, o arapiraquense, Antônio Luís Bispo, mais conhecido como Sete Estrelas, começou brincando Guerreiro em 1982, tocando em padeirinhos de lata, onde cortava suas mãos. Depois comprou um pandeiro, lá mesmo em Arapiraca (AL).
O apelido de Sete Estrelas foi o dono do Guerreiro, à época, em Arapiraca, como ele diz: "Na poesia, sou conhecido por Sete Estrelas e brinquei em vários grupos de Guerreiro no interior e na capital" explicou o mestre.
Hoje, Sete Estrelas participa do Guerreiro Campeão do trenado, de Mestra Iraci.
Contato: (82) 99650-6827.
Mestra Traíra
No distrito do Poxim, em Coruripe (AL), Mestra Traíra mantém vivo o folguedo popular chamado "Mané do Rosário".
Desde de 1972, o grupo é liderado pela Mestra Maria Benedita, mais conhecida como Dona Traíra, que em 2006 recebeu o título de Patrimônio Vivo do Estado de Alagoas. É a sua voz que entoa a saudação a São José.
Além de seu surgimento de maneira espontânea, o encanto do Mané do Rosário está na soma de simplicidade e mistério, pela indumentária que oculta a identidade dos brincantes, sobretudo através dos chapéus de palha de Ouricuri ornados por um pedaço de tecido de leve transparência (semelhante a um véu).
Quando a Mestra sinaliza, os músicos acompanham o Mané do Rosário pelas ruas do Poxim. No trajeto, alguns de seus personagens desempenham certas funções como indicar caminhos, brincar com passantes, coreografar gestos e sinalizar para as pausas que acontecem em frente a certas casas do povoado onde, novamente, saúdam o santo padroeiro.
Contato: (82) 99412-4568

Vânia Rocha é mestra do Pastoril Bailado dos Insetos que faz alusão a uma parte do pastoril em que os insetos cantam, como a formiga, a cigarra, a borboleta, o pirilampo, além da florista. A Mestra Vania Rocha é quem lidera esse grupo desde criança, há mais de 55 anos. Sua criação no pastoril veio da infância, junto com suas duas irmãs, da Paróquia Nossa Senhora do Bom Parto. Vânia canta e compõe jornadas. Com sua amiga Edleusa, criou outro grupo: As Marisqueiras da Peneira. Segundo Vania: ‘Sempre dancei pastoril desde pequena, geralmente como Cigana ou Contramestra, mas é sempre uma felicidade manter esse grupo’, explicou a mestra.
Contato: (82) 98843-2406.
Jorgeval Mário Lisboa Santos, assistia aos ensaios do Fandango na infância, na época do mestre Aminadab e mestre Izaldino’.
Os ensaios eram realizados na maioria das vezes na colôniade pescadores.
No ano de 2000, quando foi instalada a CAC, Capital Americana da Cultura, aqui em Maceió, vimos a possibilidade de resgatar o Fandango do Pontal da Barra, essa relíquia, maravilha de folguedo, e assim fizemos, convidamos os mais antigos do que sobrou da gestão do mestre Izaldino. Ronaldo da Costa (Pancho), João 99 e Messias. Pancho ficou como mestre, João 99 como Piloto, Messias como contra-Mestre e ele assumiu como coordenador e Almirante. Após o falecimento de Mestre Pancho, em 2021, Vavá passou de Almirante a mestre patrão até os dias de hoje. ‘Desde então é onde estou nessa luta incansável e com a responsabilidade de passar para às nossas crianças essa história maravilhosa que o Fandango conta através de sua dança e canções’.
Contato: (82) 98807-6963.
Zeza do Coco
Nora e principal parceira de Mestra Hilda do Coco, assumiu e foi reconhecida na condição de mestra, após o falecimento de Dona Hilda. Zeza do coco, é mestra de coco de roda de raízes começou a dançar aos cinco anos de idade quando acompanhava seus pais nas tapagens das casas de taipa, em fazendas Zona da Mata Alagoana. Nora da conhecida Mestra Hilda, em 1975 participou da fundação do grupo de pagode “Comigo Ninguém Pode” da mestra Hilda com quem dividiu participações e apresentações em festivais culturais em Alagoas, Ceará, Paraíba e Pernambuco.
Foi declarada Patrimônio Vivo de Alagoas em 2015.
Contato: (82) 98808- 8713.
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